sábado, 21 de novembro de 2015

Cerveja Carlsberg lança produtos para cuidados com a barba



A Carlsberg lançou, em junho desse ano, para homens, produtos de higiene à base de cerveja. Chegaram ao mercado xampu, condicionador e loção corporal. Nas fórmulas, segundo a empresa, entra cerveja Carlsberg de verdade.

Depois do sucesso inicial, a marca lançou a linha Beer’d Beauty, que traz produtos voltados para cuidados com a barba. No kit, creme de barbear, loção pós-barba e creme para o bigode.

As fórmulas contam com ingredientes da cerveja e trazem óleos, antioxidantes e ácidos antibacterianos. A Carlsberg diz que em cada 100 mililitros de produtos são utilizados 200 mililitros de cerveja.

O kit custa 61,15 euros e pode ser encontrado no site da marca. A receita com as vendas irão para a Movember Foundation, instituto que trata da conscientização dos homens sobre a importância da prevenção do câncer de próstata.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Cervejaria alemã abre em Belo Horizonte com planos para 20 anos


Angela Klinke - Blue Chip - Valor Econômico - 19/11/2015



É surpreendente que diante de tanta turbulência os jovens Bruno Vinhas, Francisco Vidigal e Henrique Rocha tenham feito um plano de negócios até 2035. Em 20 anos, os sócios esperam ter dez unidades da cervejaria Hofbräu no país, da qual são master franqueados. O que são duas décadas para uma marca criada em 1589? Começam com a abertura da primeira casa em Belo Horizonte, na próxima semana ( 24 de novembro). Com investimento de R$ 9 milhões, eles inauguram um espaço de mil metros quadrados que abriga fábrica e salão para 350 pessoas. Mesas coletivas, nos moldes de Munique, palco para banda típica e o mestre cervejeiro Carlos Henrique de Faria Vasconcelos preparando lager, dunkel e weiss para os clientes verem. Trouxeram o chef alemão Rocco Kuffner, que estava em Florianópolis, para dar conta do menu com 60% dos pratos determinados pela matriz.

A cervejaria, que pertence ao governo da Baviera, não facilitou em nada a vida dos rapazes. Também Bruno tinha 21 anos quando se apresentou para um diretor em Munique dizendo que queria trazer a marca para o Brasil. “Tinha ido de mochileiro para lá. Tive de comprar um terno e uma pasta que enchi com papel em branco para fazer volume. Quando o executivo me viu, achou que era brincadeira”, lembra. Foram precisos seis anos para o negócio se concretizar. Fora da Alemanha, a Hofbräu tem unidades em Los Angeles, Chicago, na China e Japão. E os três foram para os Estados Unidos fazer estágio para poder cumprir as determinações da matriz. “Trabalhamos na cozinha, de garçom e na gerência. Eles queriam que soubéssemos como tudo está interligado para o negócio prosperar”, conta Henrique.

Todos os insumos para preparar a bebida vão ser importados, e a água usada passa por um processo de tratamento para chegar no padrão de PH e dureza igual a de Munique. As cervejas vão ser servidas em canecos de 300 mls, 500 mls e um litro e os funcionários tiveram que ser treinados para aprender o jeito correto de coloca-los na mesa. A ambientação com muita madeira também segue os parâmetros da casa original, claro. O que o trio conseguiu foi flexibilizar 40% do cardápio para inserir petiscos, picanha, etc. Mas com limites, claro. “ Não fazia sentido colocar uma feijoada no mix”, pondera Francisco. Os sócios conseguiram financiamento do BNDES para os maquinários alemães. O restante é capital próprio. A expectativa é que a “plataforma de entretenimento” atraia não só os mineiros como amantes de cerveja de outros Estados. E até mesmo os alemães que incluem o Minas Arena (Mineirão) em seus roteiros turísticos no país.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Lei é publicada, e jogo do Flu na quarta no Maracanã já poderá ter venda de cerveja


Bastidores FC - Vicente Seda - 19/10/2015 - 12h13min


A lei 7083 de 16 de outubro de 2015, que libera a venda de cerveja antes e durante os jogos nos estádios do Rio de Janeiro e foi sancionada na última sexta-feira pelo governador Luiz Fernando Pezão, foi publicada nesta segunda no Diário Oficial. Com isso, a venda da bebida no Maracanã já poderá acontecer na partida desta quarta-feira, entre Fluminense e Palmeiras, pela Copa do Brasil. O primeiro jogo com a venda de bebida, no entanto, pode ser até antes. O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, que acompanhou de perto o trâmite da lei, afirmou ao blog que é provável a venda de cerveja já na partida desta terça-feira, contra o Ceará, pela Série B do Brasileiro.

A concessionária que administra o estádio considera "provável" que já ocorra venda de cerveja na quarta-feira, mas o martelo deve ser batido nesta tarde. Por ora, não há nenhum contrato fechado para exclusividade no serviço, o que ainda será negociado, e a empresa avalia se é possível fechar a logística necessária até o jogo dos tricolores.




quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Fechada compra da Miller pela InBev do grupo brasileiro 3G


Marta Sfredo - 13/10/2015 - 14h18min



Negócio de US$ 104 bilhões deve representar 30% do mercado global de cervejas.

Com a aquisição, a InBev terá as duas principais marcas do mercado americano, Budweiser e Miller

Depois de muitas idas e vindas, a SAB Miller aceitou a oferta de compra da AB InBev, que tem entre maiores acionistas o grupo 3G, dos brasileiros Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles. A proposta aceita pela Miller, que tem origem britânica e sul-africana, foi de 44 libras por ação. Essa foi a quarta oferta feita pela InBev.

O valor total da transação está sendo estimado em US$ 104 bilhões. Se for adicionado o valor da dívida da SAB Miller, que será absorvida pela InBev, a quantia total envolvida será US$ 122 bilhões.
Com o negócio, o grupo resultante vai dominar 30,5% do mercado mundial. Em comparação aproximada, significa que, a cada três cervejas consumidas, uma será do gigante global. Entre as marcas que estarão sob o mesmo guarda-chuva, estão Budweiser, Stella Artois, Corona, Pilsner Urquell e a própria Miller.

Se for aprovada, a fusão das duas principais empresas do setor de cervejas no mundo deve se tornar a terceira maior da história, segundo dados da a empresa de consultoria Dealogic. Confira as cinco que envolveram, até agora, maiores somas.

1. O grupo britânico de telecomunicações Vodafone adquire em 1999 a alemã Mannesmann por US$ 172 bilhões de dólares, incluindo a dívida.

2. Em 2013, a Vodafone vende 45% de sua participação na Verizon Wireless à gigante americana das telecomunicações Verizon por US$ 130,1 bilhões.

3. A britânica SABMiller aceita, em outubro de 2015, a oferta de compra da AB InBev, de capital belga e brasileiro, avaliada, segundo a Dealogic, em US$ 122 bilhões, incluindo a dívida.

4. Em 2000, a americana Time Warner anuncia uma fusão com a compatriota AOL por US$ 112,1 bilhões, símbolo dos primeiros excessos das empresas ponto.com. As duas empresas se separaram em 2009.

5. A farmacêutica americana Pfizer adquire em 1999 a rival Warner Lambert por 111,8 bilhões de dólares, incluindo a dívida. A Pfizer se tornou pouco depois a maior empresa farmacêutica mundial.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Latas e garrafas vazias rendem desconto em livraria e crédito no Bilhete Único e menos itens colecionáveis na praça




Suas garrafas e latas vazias podem valer descontos em livraria e na conta de luz e crédito no Bilhete Único a partir de setembro. Bastará depositar os itens em uma máquina, acumular pontos e depois aproveitar o bônus.

A Retorna Machine estava programada para ser lançada em 1º de setembro em dois pontos da capital paulista --no Conjunto Nacional (avenida Paulista, 2.073) e na estação Faria Lima do metrô, segundo informações da empresa. O lançamento, no entanto, foi adiado e novas datas e locais serão anunciados pela organização.

Tudo o que o usuário tem de fazer é criar uma conta na máquina, colocando login, e-mail e senha. Cada embalagem depositada é avaliada instantaneamente pelo equipamento, e o consumidor recebe os pontos equivalentes ao material.


Retorna Machine, que chega em setembro à capital (foto: divulgação)


O engenheiro Mauricio Zarzur, 26 anos, um dos criadores do conceito, explica que, no primeiro momento, o consumidor poderá usar os pontos para conseguir desconto na conta de luz da AES Eletropaulo, conseguir pontos no sistema de premiação das livrarias Saraiva e colocar crédito no Bilhete Único. Está em estudo a utilização em telefonia pré-paga.

Ele explica que cada latinha de refrigerante de 350 ml valerá 10 pontos; garrafa PET de 2 litros, 20 pontos. "Hoje, 100 pontos valem por volta de R$ 0,37 na troca por créditos no Bilhete e R$ 0,27 na conta de luz. Na Saraiva, será uma troca de pontos Triciclo por pontos Saraiva."

Segundo ele, o sistema tem alguns benefícios. Primeiro, incentivar a conscientização da população em relação à reciclagem. Depois, promover a logística reversa de forma eficiente, já que a máquina é monitorada para saber quando está quase lotada de produtos.

Os itens são coletados, passam por triagem e são vendidos para empresas de reciclagem. “Uma parte será doada à Cooperativa Viralata, mas ainda estamos definindo o percentual”, afirma ele.

Mauricio e os sócios, Christian Cury e Felipe Cury, que criaram a empresa Triciclo, responsável pela Retorna Machine, planejam chegar a 140 máquinas em até dois anos. “Somos amigos de infância e nos reunimos em setembro do ano passado para pensar algo juntos, algo que nos desafiasse”, finaliza.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A AMBEV relançou a Cerveja Adriática




  

A Ambev acaba de lançar seu mais novo rótulo ‘super premium’: a cerveja Adriática. Ela é puro malte e faz uma homenagem a antiga cervejaria que deu origem a cerveja Original. O MHM (Manual do Homem Moderno) foi convidado para conhecer com exclusividade o lançamento, que aconteceu no Boteco Original, na cidade de Ponta Grossa, Paraná. A cerveja foi feita na fábrica recém inaugurada e pegou emprestado a receita da cerveja que era produzida na cidade no início do século 20 e que circulou até 1945.

A cerveja Adriática tem 4,9% de teor alcoólico e entre 10 e 12 IBU’s (unidades de amargor). Tem uma coloração dourada brilhante, puxando para uma tonalidade mais acobreada. Tem uma espuma com ótima formação e persistência. No aroma, um dulçor do extrato de malte presente, somado com um herbal. No paladar. o amargor é equilibrado e leve, mas não remanescente.

Na minha avaliação, uma cerveja com muito mais identidade e corpo que uma Original, mas que não conta com tanto amargor quanto uma Serramalte. A cerveja Adriática chega em Curitiba, Ponta Grossa, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto e São Paulo . O preço sugerido é de R$ 9.


A história da cervejaria Adriática, que deu origem a cerveja Original

A história da cerveja Original começou em 1906, quando um jovem chegado da Alemanha, Henrique Thielen, fundou a Cervejaria Adriática, em Ponta Grossa, onde hoje está instalado o ‘Shopping Antartica’.

Utilizando equipamentos trazidos de seu país natal, Henrique produziu seus primeiros rótulos: Operária, Primor, Brilhante e Cachorrinha. Posteriormente, a cerveja Adriática entrou em circulação.

Em 1928, a cervejaria passou a produzir a cerveja Original tipo Pilsen. No seu rótulo constava “Para amantes de cerveja fortemente dosada com lúpulo, e que ganhou distribuição para o Rio e São Paulo.

Em 1945, a família Thielen vendeu a Cervejaria Adriatica para a Cia. Antarctica Paulista. Foi aí que ela ganhou o nome que tem até hoje: Antarctica Original. O rótulo ainda mantém alguns elementos originais – como o fundo amarelo, a tipologia e o losango azul com a inscrição “pilsen”. Hoje a Original faz parte do portfólio da Ambev.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Louco por Bolachas


Reportagem: Jornal Noticias Já - Grupo RAC


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Rangel pede e Ambev lançará Adriática



Publicado por imprensa em Terça-feira - 31/03/2015 - 17:46


Atendendo a uma sugestão do prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel, a cervejaria Ambev vai batizar de Adriática a cerveja Super Premium que será produzida exclusivamente em Ponta Grossa. Distribuída em todo o Brasil, a cerveja Super Premium Adriática será uma homenagem à primeira cervejaria da cidade, instalada em 1906. A decisão foi tomada durante um encontro entre Rangel, o deputado federal, Sandro Alex, e o diretor de relações institucionais da Ambev, Disraeli Galvão Guimarães, nesta terça-feira (31), no escritório da AMBEV, em Brasília.

“Este é um presente para a nossa história, com a criação de uma cerveja super premium produzida exclusivamente em nossa cidade, que leva o nome da cervejaria histórica de Ponta Grossa, da avenida Vicente Machado, a Adriática. Muitos saudosistas irão se lembrar da Original feita aqui”, afirma Rangel. As Cervejas super premium são conhecidas pela alta qualidade, sabor e por serem produzidas com 100% de puro malte.

Rangel explica que o processo de escolha do nome levou um bom tempo, foi analisado e amplamente estudado pela indústria mundial. “A aceitação de nossa sugestão nos orgulha imensamente. Batizar esta cerveja, que terá sabor inigualável, pois será produzida na fábrica com tecnologia mais avançada do mundo, de Adriática significa eternizar a história de Ponta Grossa para o mundo”, complementa o prefeito.


A história da cerveja Original começou em 1906, quando um jovem recém-chegado da Alemanha, Henrique Thielen, fundou a Cervejaria Adriática, em Ponta Grossa.

Utilizando equipamentos trazidos de seu país natal, e colhendo os ingredientes no chão da nova terra, Henrique produziu a primeira cerveja Original. Em 1943, a família Thielen vendeu a Cervejaria Adriatica para a Cia. Antarctica Paulista. Foi aí que ela ganhou o nome que tem até hoje: Antarctica Original. O rótulo ainda mantém alguns elementos originais – como o fundo amarelo, a tipologia e o losango azul com a inscrição “pilsen” – e herdou da Antarctica os pingüins e a faixa azul (que hoje desapareceu da “marca mãe”, Antarctica). Hoje a Original faz parte do portfólio da Ambev.

As obras da fábrica da Ambev em Ponta Grossa já estão em fase de conclusão, de acordo com o vice-presidente jurídico da Ambev, Pedro Mariani. “A inauguração deve acontecer entre os meses de abril e maio, conforme agenda do governador Beto Richa”, assinala. A unidade de Ponta Grossa é uma das maiores da Ambev e terá capacidade de produção para atender os estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. No total, foram investidos na primeira fse de implantação da cervejaria R$ 580 milhões.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Artesanais enlatadas


Microcervejarias americanas adotam a lata para proteger o sabor de sua produção artesanal, que chega a quase dois mil rótulos.

As vantagens da lata de alumínio sobre outras embalagens estão modificando bruscamente o mercado de cervejas artesanais nos Estados Unidos. Segundo a Aluminum Association, nos últimos cinco anos a participação da lata no mercado de cerveja americano cresceu cinco pontos percentuais (de 50 para 55%).

.O fenômeno foi identificado pelo site americano CraftCans.com como uma “revolução da cerveja enlatada”. De acordo com o veículo, especializado em cervejas artesanais, já existem mais de 500 microcervejarias americanas produzindo 97 tipos diferentes da bebida, somando cerca de duas mil cervejas artesanais em lata.

Surgiu até um novo negócio para atender às microcervejarias que não têm ainda condições de envasar seus produtos em lata. Foram criadas empresas que levam, em caminhões e vans, equipamentos e maquinário adequado ao envasamento. Há várias “enlatadoras móveis” (foto) circulando pelos pequenos produtores americanos de cerveja artesanal, que acabam ganhando, inclusive, espaço em suas instalações para ampliar a produção.

A principal vantagem da cerveja em lata é a proteção ao sabor da bebida. Como explica a sommelier de cervejas Tatiana Spogis (foto), “as latas são totalmente opacas e impedem a incidência de luz (solar ou artificial), que oxida a cerveja, alterando sua cor e sabor”. Sem entrada de luz e de ar (a vedação é maior), preserva-se por mais tempo o gosto original da bebida.

Mas há outras vantagens, que estão sendo descobertas pelos produtores americanos de cervejas artesanais. Mais leve e fácil de transportar que outras embalagens, a lata é também mais segura, não quebra. Na comparação com outras embalagens, a lata ganha também em conveniência para o consumidor, que pode degustar o sabor da bebida em atividades ao ar livre ou em festas com mais comodidade e elegância. Sem contar que, envasada em lata, a cerveja gela mais rápido e ajuda o meio ambiente no momento do descarte.

Em 2012, o portal americano The Huffington Post realizou um teste cego com quatro diferentes marcas de cerveja, para avaliar a preferência de 25 provadores. Qual seria melhor: a cerveja em lata ou em garrafa. Sem saber que cerveja estavam tomando, nem a marca nem a embalagem, os provadores acabaram optando na maioria das vezes pela bebida envasada em lata. O curioso é que, na média, 54% deles identificaram corretamente que estavam degustando uma cerveja em lata. Ao preferir a embalagem, mostram que o preconceito é coisa do passado.

Enquanto as microcervejarias americanas ampliam suas vendas com o envasamento em latas, as brasileiras têm outras preocupações pela frente: a própria sobrevivência. O problema, relata o presidente da Associação Brasileira das Cervejas Artesanais (Abracerva), Jorge Gitzler (foto), é a quantidade de impostos existente na bebida, uma carga tributária em torno de 60%, independente do volume produzido. “Hoje é completamente inviável ter uma microcervejaria.”, afirmou.

Uma primeira vitória veio no início de julho, na Comissão Especial do Supersimples, da Câmara dos Deputados. O relatório aprovado do deputado João Arruda (PMDB) incluiu a produção artesanal de cervejas, vinhos, licores e aguardentes no Supersimples, regime simplificado de tributação para micro e pequenas empresas. Pela proposta, a definição de atividade artesanal deverá ser regulamentada pelo Comitê Gestor do Simples Nacional em até 180 dias após a sanção da lei.

Em seu parecer, o relator lembrou que as empresas do setor de bebidas artesanais “geram quantidade expressiva de emprego e renda, merecendo regra de tributação condizente com seu porte”. João Arruda destacou a necessidade de tratamento diferenciado previsto na Constituição Federal, pois “micro e pequenas empresas não podem ser tributadas como as de maior porte e que produzem em larga escala”.

A mudança, acredita Gitzler, deve reduzir a carga tributária em cerca de 30% e garantir a sobrevivência do setor. Segundo a Abracerva, entidade criada há pouco mais de dois anos, há no país aproximadamente 300 microcervejarias artesanais, que movimentam cerca de R$ 3 bilhões por ano e representam em torno de 4 a 5% do mercado de cerveja.

Segundo Jorge Gitzler, o envasamento em lata ainda está distante para o microcervejeiro nacional. O custo do equipamento e a dificuldade de comprar grandes quantidades da embalagem são fatores que dificultam a adoção da lata pelas cervejarias artesanais. De qualquer forma, informou que pretende buscar soluções para que as microcervejarias sigam também a tendência mundial de utilização da latinha para cervejas.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Way Beer lança cerveja que homenageia a França



A Session Ambrée será lançada no “A Rua da França”, que acontece no próximo sábado, na cidade de Curitiba

No próximo sábado, dia 22 de agosto, a cidade de Curitiba vai receber a quinta edição do “A Rua da França”, evento que tem por objetivo valorizar a cultura e as tradições francesas. Durante o dia, o público terá oportunidade de vivenciar toda a expressão cultural do país, além de poder saborear, por preços acessíveis, pratos típicos e vinhos franceses, provar cervejas especiais com um toque francês, comprar livros e conhecer empresas francesas instaladas no Brasil.

Entre os grandes destaques da “A Rua da França”, que é promovida pela Aliança Francesa de Curitiba, estará a participação especial da cervejaria paranaense Way Beer, que desenvolveu um rótulo exclusivo para o evento. Eleita pelo site norte-americano Rate Beer como a melhor cervejaria do Brasil no ano de 2014, a Way Beer vai apresentar na “A Rua da França” a cerveja Session Ambrée.

A cerveja, baseada nas tradições gastronômicas francesas, leva em sua composição a tradicional uva Cabernet Franc e foi maturada em carvalho francês de tostas média altas que traz características que lembram baunilha e chocolate.

O evento “A Rua da França” será realizado no próximo sábado, das 12h às 19h30, no Espaço A Fábrika (Rua Fernando Amaro, 154), no bairro Alto da XV. A entrada será gratuita. Mais informações nos sites www.afcuritiba.com.br e www.waybeer.com.br.

sábado, 1 de agosto de 2015

Cerveja Itaipava faz tiragem especial em homenagem a Eduardo Campos



Parece brincadeira, mas não é. Para homenagear o ex-governador Eduardo Campos, o Grupo Petrópolis, que produz a cerveja Itaipava, lançou uma edição especial com a imagem do ex-governador, que faleceu em 13 de agosto do ano passado em um acidente aéreo.

A embalagem da cerveja traz uma foto de Campos e a mensagem “Não vamos desistir do Brasil”, dita por ele em entrevista no Jornal Nacional, um dia antes da queda do jatinho em Santos. Em abril, na inauguração da fábrica, em Itapissuma, no Grande Recife, o dono da cervejaria, Walter Faria, prestou homenagem ao ex-governador e descerrou uma placa ao lado de João Campos e Maria Eduardo, filhos do político. O evento tornou-se uma homenagem à memória do ex-presidenciável.

Em nota, o Grupo Petrópolis pontua a importância de Eduardo Campos para a implantação da unidade em Itapissuma e explica que, durante as tratativas para instalar a fábrica, a admiração pelo governador se estendeu à família. “E, nesse momento, atendendo a uma ideia de pessoas próximas a ele, o grupo desenvolveu uma lata especial da Itaipava, com tiragem limitada”, diz a nota.

FONTE:http://blogs.ne10.uol.com.br/jamildo/2015/07/30/cerveja-itaipava-faz-tiragem-especial-em-homenagem-a-eduardo-campos/


Imagem de Eduardo Campos irá estampar latas de cerveja em PE.


Além do rosto, as latas também terão o bordão criado por Campos na véspera de sua morte: "Não vamos desistir do Brasil"

A imagem do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (1965-2014), morto em um acidente aéreo, vai estampar latinhas da cerveja Itaipava. Além do rosto, as latas também terão o bordão criado por Campos na véspera de sua morte: "Não vamos desistir do Brasil". Tudo com as cores da bandeira nacional.
Serão produzidas 450 mil latinhas de 473 ml -os chamados latões- e comercializadas exclusivamente em Pernambuco.
É a primeira vez que a cervejaria faz uma homenagem do tipo a um político morto. Então candidato a presidente da República pelo PSB, Campos e outras seis pessoas morreram em acidente aéreo em 13 de agosto de 2014, quando chegavam a Santos, no litoral paulista, para uma agenda de campanha. O empresário Walter Faria, dono da Itaipava, era amigo do ex-governador e inaugurou em abril deste ano uma fábrica da empresa em Itapissuma (PE), região metropolitana do Recife. Na cerimônia, o pessebista recebeu uma homenagem póstuma, que contou com participação de seus filhos Maria Eduarda e João, ao lado do ex-presidente Lula.

A família de Campos foi consultada previamente sobre a homenagem e gostou da ideia. A Itaipava não precisou pagar por direitos de uso da imagem do ex-governador -apesar de oficialmente a empresa não comentar assuntos comerciais. Além de cerveja, Campos também gostava de beber whisky e cachaça -mas pessoas que eram próximas a ele fazem questão de dizer que o ex-governador não abusava do álcool.

O Grupo Petrópolis, que controla a Itaipava, divulgou nota em que afirma que "reconhece a importância de Eduardo Campos, enquanto governador do Estado de Pernambuco, para a implantação da unidade em Itapissuma". "Durante as tratativas, a admiração pelo governador se estendeu à família. E nesse momento, atendendo a uma ideia de pessoas próximas a ele, o Grupo desenvolveu uma lata especial de Itaipava", diz a empresa. Uma homenagem a Campos será realizada no Recife no dia 10 de agosto, quando o ex-governador completaria 50 anos se estivesse vivo. O PSB convocou para a data uma reunião extraordinária da Executiva, que terá participação de amigos, políticos e familiares. No dia 13, data do acidente que causou sua morte, serão celebradas missas em homenagem a ele no Recife e em Brasília. A Câmara dos Deputados também fará uma sessão solene para o político, no próximo dia 12.

FONTE:http://www.otempo.com.br/capa/pol%C3%ADtica/imagem-de-eduardo-campos-ir%C3%A1-estampar-latas-de-cerveja-em-pe-1.1078597


quinta-feira, 9 de julho de 2015

Catálogo das Latas Brasileiras de Cerveja - Flandres



O momento que todos aguardávamos chegou!

Finalmente já está disponível a mais nova edição do Catálogo de Cervejas Brasileiras em latas de Flandres. O único no gênero no Brasil com a mais completa relação das latas de flandres conhecidas!

Claro que todo colecionador precisa saber quais peças colecionáveis existem e as diferenças entre elas, o catálogo é uma ferramenta primordial para os colecionadores de latas de bebidas, quantas boas surpresas ele proporcionará a quem comprar e poder saber que as latas do mesmo produto que ele pensava ser igual, na realidade são diferentes ou descobrir uma variedade não catalogada.

Esta edição está disponível ao preço de R$85,00 mais o frete dos Correios podendo ser enviado para qualquer lugar do Brasil ou exterior, entre em contato pelo e-mail catalogodelatas@gmail.com para confirmar o interesse e verificar o frete, o valor deverá ser depositado em uma das contas abaixo:

Banco: Itaú
Agencia: 7054
Conta corrente: 32322-0
Titular: Fabio Antônio Palmieri

Banco: Caixa Econômica Federal
Agencia: 3203
Conta poupança: 2126-5   Operação 013
Titular: Gustavo Rette Pareja

Oportunidade única para aqueles que participarão da XVI Edição da Convenção Internacional de Colecionadores de Cerveja e Refrigerante, em Bebedouro – SP, durante os dias 24 a 26 de julho de 2015, há a possibilidade de receber seu exemplar sem o pagamento do frete durante a Convenção, bastando que façam o depósito do valor de R$85,00 antecipadamente e enviem imagem do comprovante para o e-mail catalogodelatas@gmail.com, bem como aos residentes na Cidade de São Paulo que entre os dias 17 e 23 de julho poderão receber seus exemplares em mãos, em local a combinar.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Ambev compra a Colorado



Colorado é da Ambev.

A Ambev acaba de comprar a Colorado, uma das mais prestigiosas cervejarias artesanais do Brasil. É a segunda microcervejaria que a maior empresa de bebidas do mundo compra no Brasil este ano.

A Colorado fatura 18 milhões de reais por ano. A Ambev, 38 bilhões de reais por ano>

Assim como fez com a mineira Wäls, comprada em fevereiro, a Ambev vai manter a produção da Colorado na fábrica em que ela é produzida desde 1996, em Ribeirão Preto.

O fundador da Colorado, Marcelo Carneiro, continuará também na empresa , dedicando-se, principalmente, à inovação e busca por novas receitas e sabores.

Meu cargo será de consultor internacional, num período mínimo de cinco anos. Minha tarefa será a de abrir caminhos para a Colorado, conversar com parceiros de negócios, representar a marca que lutei por 20 anos pra se firmar. Minha luta sempre foi e continuará sendo viabilizar a consolidação de uma escola cervejeira tipicamente brasileira, e isso jamais será abandonado. Essa foi a minha visão desde o começo, e fico muito feliz por ter sido adotada integralmente pela ABInBev. Ou seja, vamos continuar a fazer cervejas com brasilidade, com ingredientes tipicamente nacionais, nada muda! Disse Marcelo.

Coca-Cola remove rótulos para combater o preconceito




Um assunto que está sendo cada vez mais debatido em todo o mundo é a quebra de preconceitos.

É claro que as marcas não ficam de fora da conversa e aproveitam a discussão, principalmente com a força das redes sociais, para introduzir um posicionamento a respeito do que está sendo discutido.

Para marcas mundialmente conhecidas, talvez o desafio de levantar bandeiras seja ainda maior.

A Coca Cola encontrou uma forma ousada de transmitir sua mensagem. Durante este Ramadã - nono mês do calendário islâmico, em que muçulmanos praticam um ritual de jejum - o refrigerante mais conhecido do mundo retirou o rótulo de suas latas para dizer ao público que "rótulos são para latas, não para pessoas".

A ideia da campanha "Remova rótulos neste Ramadã", produzida pela FP7/DBX dos Emirados Árabes, é combater estereótipos e preoconceitos, mostrando que, ao subtrairmos certas "marcas" como a religão e os costumes, somos todos essencialmente iguais.

Veja as imagens:

    

sábado, 27 de junho de 2015

Brasil se prepara para implantar rotulagem ambiental em seus produtos


Os colecionadores que arranjem mais espaço, segundo a notícia abaixo alguma coisa terá de sair nas latas para que entre essas informações, espero que não saiam as informações da bebida, fábrica e etc. Já só tem um lado com essas informações pois o outro já foi tomado pelos endereços das fábricas, MAPAs, CNPJs, código de barras e outras informações que ninguém lê como as informações nutricionais (se lê não entende)e etc. Bom! Se nada sair, aí ficará o desafio para os produtores de layout das fábricas de latas.

O Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) iniciou o processo para implantar no país um programa que permite avaliar o desempenho ambiental dos produtos nacionais. “A intenção é que, a partir de uma Declaração Ambiental de Produto (DAP), a indústria brasileira consiga demonstrar para outros mercados o perfil ambiental de seu produto, baseado na avaliação de seu ciclo de vida, fornecendo informações sobre suas propriedades ambientais de forma padronizada e objetiva”, explica o diretor de avaliação da conformidade do órgão, Alfredo Lobo.

Passo importante foi dado neste ano com a abertura de uma consulta pública para portaria que trata dos Requisitos Gerais do Programa de Rotulagem Ambiental. Para o diretor do Inmetro, o desenvolvimento de rótulos ambientais baseados em Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) é uma das principais ações do Programa Brasileiro de Avaliação do Ciclo de Vida (PBACV), aprovado pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), em dezembro de 2010, e conduzido em parceria entre o Inmetro e o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).

A utilização do rótulo com a Avaliação de Ciclo de Vida do produto será voluntária, ou seja, poderá ser utilizada caso o fabricante deseje informar ao consumidor seu impacto ambiental. A verificação de sua informação será realizada por organismos autorizados pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro. “O programa nacional propiciará ao consumidor informações qualificadas para que tenha melhores decisões de compra e contribuirá para que empresas com vocação exportadora acessem mercados exigentes no exterior”, argumenta Alfredo Lobo.

Durante o Ciclo de Debates Abralatas 2014, a presidente do Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), Marina Grossi, destacou que o pilar da sustentabilidade é a transparência. “O consumidor do futuro deve ser munido com todas as informações do produto que deseja adquirir. Informações, como o gasto energético, devem ser computadas e padronizadas de maneira simples para que todos entendam”.

Outro participante do Ciclo, o economista Eduardo Giannetti, citou o caso da Nova Zelândia, que teve sérios problemas para exportar laticínios e carne para a Europa quando a legislação passou a obrigar no rótulo a distância que ele percorria até chegar à prateleira do supermercado. “Os neozelandeses se mobilizaram e conseguiram provar que, apesar de o produto viajar longas distâncias, sua pegada ecológica era menor do que a da produção local europeia. E conseguiram virar o jogo”, lembra.

A Europa, destaca Alfredo Lobo, lidera a adoção da abordagem de Ciclo de Vida, tanto no setor público quanto no privado. “Podemos citar a França, que em 2009 aprovou a Lei Grenelle que passou a exigir, a partir de 2011, a apresentação de Declaração Ambiental de Produto (DAP) para o setor de alimentos”. O Instituto de Normalização americano, reforçou o diretor do Inmetro, anunciou recentemente as seis primeiras acreditações de organismos para atuarem em seu programa de DAP.